domingo, 29 de junho de 2014

Beleza feminina, dom e reflexo da beleza de Deus

Bom, pessoal, eu sou convidada para dar palestras e cursos em vários locais. Esse ano tenho alguns compromissos que já estão sendo agendados. Quem quiser uma palestra ou um curso sobre moda e modéstia, formação da feminilidade, comportamento da mulher cristã, pode entrar em contato comigo por e-mail: aline@blogfemina.com

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Para dar um gostinho, eis o esquema de uma das palestras que ministro.




1. A Bíblia nos dá exemplos de mulheres belíssimas e elegantes

Raquel era bela de talhe e rosto. (Gn 29,17)

rainha Vasti (...) era formosa de aspecto. (Et 1,11)

Cumpre notar que a própria Ester, que dá nome ao livro bíblico que menciona a beleza da rainha Vasti, era, por sua vez, muito bela e elegante, e ainda passou por uma grande sessão de beleza! Veja em Et 2,12 como ela se sujeitou a seis meses de um verdadeiro "spa" para a época.

Vasti foi a primeira mulher do rei Assuero (Xerxes I, imperador da Pérsia), e Ester a sua segunda.



A mulher do Cântico dos Cânticos, conhecida por Sulamita, mulher do rei Salomão, igualmente é louvada por sua beleza física: Tu és bela... tu és formosa. (Ct. 4,1)

2. A elegância verdadeira vem de dentro

Elegância é uma questão de personalidade, muito mais do que de roupas. (Jean Paul Gaultier)

A elegância, se for meramente externa, é uma corrupção da verdadeira. É uma deterioração, uma distorção da legítima nobreza da alma, pois não se move pela caridade, não brota do espírito, não se manifesta no exterior como um sinal do interior: é o externo pelo externo, uma elegância puramente carnal.

Um exemplo disso é a França absolutista: A alta sociedade francesa do século XVIII foi, entre muitos outros, um trágico exemplo disso. Nunca uma sociedade foi mais refinada, mais elegante, mais brilhante, mais fascinante. Os mais variados prazeres do espírito, uma intensa cultura intelectual, uma arte finíssima de agradar, uma requintada delicadeza de maneiras e de linguagem, dominavam aquela sociedade externamente tão cortês e amável, mas na qual tudo – livros, contos, figuras, alfaias, vestidos, penteados – convidava a uma sensualidade que penetrava nas veias e nos corações, e na qual a própria infidelidade conjugal quase já não surpreendia nem escandalizava. Essa sociedade trabalhava assim pela sua própria decadência e corria para o abismo cavado pelas suas próprias mãos. (Pio XII. Alocução ao Patriciado e à Nobreza Romana, em 1945)

Nunca devemos confundir elegância com esnobismo. (Yves Saint Laurent)

Lembremos do que diz a Bíblia: “A graça é falaz e a beleza é vã (...).” (Pv 31,30)

3. O interior se manifesta no exterior

Jesus mesmo no diz: “O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, porque a boca fala daquilo de que o coração está cheio. (Lc 6,45) O exterior, pois, deve ser reflexo do interior, e não nos adianta nada cultivar apenas o interior, desdenhando do exterior. O homem é alma unida a um corpo. Claro que a alma é mais importante, claro que esta é a forma, claro que ela é que nos garante a semelhança com Deus, e dela procedem os afetos e as intelecções. Não olvidemos, todavia, que embora menos importante, o corpo é também criação de Deus. Negar isso é cair na gnose, é achar que o corpo é maldito, é ruim. O corpo precisa submeter-se à alma, mas não ser negado ou extinto. Até mesmo o Credo que rezamos em todas as Missas diz que no fim do mundo haverá a ressurreição da carne: não é só a alma que será salva, o corpo também. O homem ressuscitado unirá sua alma salva ao corpo tornado glorioso. A busca da santidade, questão profundamente interior, deve se manifestar no exterior, mormente em nossas vestes, que passam sempre uma mensagem aos outros.



A moda “periguete” ou “biscate” é reflexo de uma crise gravíssima na identidade feminina, um fruto do feminismo, que tanto combateu pelos direitos da mulher e que gerou, paradoxal mas necessariamente, a vulgarização da mulher por conta de um mal compreendido exercício desses mesmos direitos. Também é manifestação da imagem que a mulher tem de si mesmo, como se o atraente fosse a exposição desmedida de seu corpo. Como li em algum lugar, para algumas não basta ser graciosamente sexy, pois o objetivo é parecer modelo de capa de revista de gosto duvidoso ou madrinha de bateria em ensaio de escola de samba.

Ensina Santo Tomás que “as mulheres podem adornar-se licitamente para conservar a elegância de seu estado.” (Suma Teológica, II-II, questão 169, artigo 2)

É virtuoso que a esposa se arrume com elegância e se enfeite para agradar o marido, ou que outra, solteira, mas que deseja casar-se, também se arrume e se enfeite a fim justamente de conseguir o sacramento matrimonial.

4. Atenção ao que você veste: a mensagem de suas roupas

Os americanos têm uma expressão que considero ideal para uma das mensagens que devemos mandar, como damas, ao nos vestir: dress to impress.

“Não ande por ai mandando mensagens de que seu corpo é a melhor parte de você - implicando que seu coração, seus pensamentos e sua alma não sejam importantes. Ao invés disso, desperte com a sua modéstia, o desejo de conhecerem-na melhor.” (Crystalina Evert)

A atriz que interpretou Hermione em “Harry Potter” já se perguntava: “O que há de sexy em dizer ‘eu estou aqui com meus seios para fora e uma saia curta, dê uma olhada em tudo o que tenho’?” (Emma Watson)

Atentemos à mensagem que nossas roupas passam. É importante que não sejamos desleixadas, isto é, que sejamos elegantes. Mas é ainda mais importante que não sejamos imodestas, isto é, que observemos o pudor.

Um texto de Sheila Morataya-Fleishman nos fará refletir:

“A mulher elegante tem, sobretudo, pudor. O pudor é a tendência natural à reserva daquilo que é íntimo. Onde há intimidade brota o pudor.”

À mulher graciosa e fiel se lhe pedem duas coisas na atenção ao que veste: que esteja elegante e que esteja modesta. É possível estar elegante, mas imodesta, como brega, porém modesta. E também se pode estar brega (ou inadequadamente vestida para a ocasião) e imodesta: e a combinação dessas duas coisas torna a mulher vulgar. Somos chamadas, todavia, como leigas no mundo, geralmente casadas ou em busca de matrimônio, a combinar não a breguice com a imodéstia, nem a atentar apenas para a elegância ou só para a modéstia. Nosso desafio é a elegância modesta, o estilo com o pudor, a moda com o recato. E nossas roupas vão dizer, inexoravelmente, o que e quem somos.

A mulher católica é chamada a mostrar ao mundo todo que a virtude do pudor não é desculpa para andar desleixada. Modéstia não é dessaranjo nas vestimentas. É possível conciliar a modéstia com a elegância, o pudor com a beleza dos trajes, ser casta e atraente. Se der mais trabalho, isso lhe será ocasião de exercitar a disciplina e a mortificação.

A Bíblia fala da mulher virtuosa na famosa passagem de Provérbios 31. Ela tem graça e sabedoria, é laboriosa, seu marido é honrado nela, seus filhos a louvam, é caridosa e forte, sabe que se a beleza é vã, deve cultivar a inteligência e dar amáveis instruções. Pois bem, essa mesma mulher virtuosa de Provérbios se veste bem, é elegantíssima: “suas vestes são de linho fino e de púrpura.” (Pv 31,22)

5. Existem mulheres mais bonitas do que outras?

Sim, existem. E só existe o belo porque há o feio. Não podemos cair no extremo igualitarismo, ao achar que todas são igualmente bonitas.

Entretanto, todas as mulheres, mesmo aquelas não tão bonitas, podem melhor se arranjar, melhor se enfeitar, buscar algo que a valoriza externamente, aprender a se vestir melhor, a cuidar de sua pele, de seus cabelos.

E novamente todas, mesmo as não tão bonitas, possuem ou são chamadas a possuir uma beleza interior, que vai se manifestar no exterior em graus diferentes. Se a beleza exterior é um reflexo da beleza divina, muito mais a interior. E esta, a interior, se bem cultivada, vai se expressar de diversos modos no exterior.

Há, inclusive, aquelas que a princípio não se acham bonitas por uma questão de falta de autoestima. Trabalhando-se a autoestima e o conhecimento de si mesmas, também pela vida espiritual, a beleza interior reflete-se na externa.



Não se trata de focar apenas no exterior. Isso seria futilidade. Mas não basta, para as leigas, mulheres inseridas na sociedade, apenas cultivar o interior com desprezo pelo aspecto externo. O externo deve ser um reflexo do que vai na alma.

Evidentemente, não proponho um padrão único de elegância. Cada uma deve descobrir ou aprimorar o seu estilo, e levar em conta seu ambiente, seus gostos, clima, local e época em que vive. Os princípios para a elegância, porém, valem para todos os estilos, e disso iremos tratar em outros encontros. Não é só o estilo clássico ou o sofisticado que podem ser elegantes. Qualquer um, até os mais modernos, devem primar pela elegância!



6. Conclusão

O título dessa minha fala tirei de uma audência geral do Beato João Paulo II, de 28 de novembro de 1995. Nela, o falecido Papa nos mostra que, além da beleza feminina refletir a beleza de Deus, temos que ver em Nossa Senhora o sentido sublime dessa beleza.


A beleza feminina é dom de Deus. Primeiro, é dom de Deus para embelezar o mundo. Não é à toa que o homem se encanta com uma mulher antes de tudo pela sua beleza, pelo seu aspecto físico. O mundo fica mais bonito, confessemos, com a presença feminina. Segundo, é dom de Deus para que, pela beleza externa, cheguemos à beleza interna que aquela deve simbolizar. A beleza deve ser um convite à vida interior, a aprimorarmos nossa espiritualidade.

A beleza feminina é igualmente reflexo de Deus. Se a mulher, criatura, é bela, mais belo é o Criador. E é com Ele que passaremos a eternidade, se formos fiéis ao que nos propõe e sigamos seus mandamentos.

Maria Santíssima é bela e, como tal, dom e reflexo da beleza divina, não só por ser mulher, mas por encarnar de modo perfeito o sentido da feminilidade. Em Nossa Senhora, a feminilidade e a beleza da mulher encontram seu ponto alto, e é na escola de Maria que devemos aprender a como responder ao chamado de Deus para nós, a como ser mulheres segundo a vontade do Senhor.

domingo, 22 de junho de 2014

Dois looks meus em Bagé e Piratini: antes e depois da Missa



Em março, dia 15, um sábado, saí com minha família de Santa Vitória do Palmar em direção a Pelotas, onde fomos a um aniversário de uma sobrinha nossa, pernoitamos na casa dos meus sogros e na madrugada, por volta das 5h30, partimos para Bagé. No mesmo sábado, ordenou-se em Bagé o Pe. Cléber Dias. E sua primeira Missa, no Domingo, dia 16, foi na forma EXTRAORDINÁRIA. Viajamos de SVP a Bagé exatamente para o evento. Desde a reforma litúrgica, não se celebrava a Missa tridentina na diocese bageense.




Embora Bagé seja na fronteira com o Uruguai, como Santa Vitória, são mais ou menos 400km de distância entre as duas, dado que nossa cidade fica no extremo sul, na pontinha do Estado, e Bagé na chamada "região da Campanha", mais próxima do oeste, caminho para a fronteira com a Argentina.

O Rafa acordou às 3h50 da manhã para se arrumar, tomar banho, comer alguma coisa e depois me acordou e ajudou a colocar as crianças no carro. Pelas 5h30 saímos da casa dos meus sogros, abastecemos o carro e pegamos a estrada.






































Chegamos na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora, agradecemos a Jesus em Sua Casa, e nos preparamos para a Missa.

Vesti uma jaqueta rosa de couro, meia-calça escura de fio mais grosso, e um vestido da Lança-Perfume. Também cobri minha cabeça, conforme manda São Paulo, com um véu. A Maria Antônia e a Theresa, pequeninhas, também usaram véus.
































Também encontrei Dom Bernardo Maria, OCist, um monge cisterciense do mosteiro de Rio Pardo, que veio executar, com seus irmãos, o canto gregoriano para a Missa. Não perdi a oportunidade de uma foto de recordação com um monge vestindo seu hábito.



Enfim, encontramos a Família Abadie, nossos amigos de Porto Alegre. Gustavo e Camila, e seus três lindos filhos, vieram do protestantismo e se converteram à fé católica no ano passado. Eles mantêm um fantástico blog sobre família e homeschooling, mais ou menos na linha do nosso Domestica Ecclesia - mas bem mais profundo quando o tema é educação dos filhos, o Encontrando Alegria. Vale a pena visitar esse blog. 

Foi uma grande graça de Deus encontrar a família Abadie, motivo de alegria para nós. Já somos amigos faz muito tempo pelo Facebook, e finalmente pudemos reunir as duas famílias!


Depois da Missa em Bagé, rumamos para Piratini, casa dos meus pais e onde temos uma estância. Lá troquei o vestido e a jaqueta por um visual mais simples e despojado, embora mantendo uma informação de sofisticação com a calça de montaria de couro e o sapato preto com detalhes em dourado.





Detalhe:
Calça de montaria de couro e sapato preto e dourado.








sábado, 21 de junho de 2014

Meu look: tailleur étnico

Eu abdiquei, por uns tempos, a militância jurídica mais ativa para me dedicar de forma mais intensa aos meus filhos e marido, mas ainda sou advogada. 

Esse é um dos looks que gosto muito de usar nas lides forenses, sobretudo em audiências. Tailleurs são clássicos, né? 

Esse mistura a elegância e sofisticação do estilo clássico com uma estampa étnica mais sóbria. Por baixo, uma blusa de alcinha que, para quem tem muito peito e usa somente ela, ficaria imodesto, mas para mim e neste look cai perfeitamente.


terça-feira, 17 de junho de 2014

Resenha: saia longa de renda da Divinité + camafeu Filippa Agnella

Gurias, vocês já viram que ganhei um vestido lindo da Divinité, não é mesmo? A loja é de muito bom gosto - e várias amigas, a partir daquele primeiro post em que faço a resenha do vestido, passaram a visitar o site e a COMPRAR roupas lá, o que comprova a eficácia dos anúncios e publieditoriais do Femina.

Só que a Divinité não me mandou apenas aquele vestido. Eu ganhei mais presentes. E um deles foi essa essa saia maravilhosa, maxi, que é super elegante. Serve para compor um look boho, despojado, mas chic, com uma camiseta, uma camisa jeans, ou algo mais elegante, por conta dos brocados do tecido. Aliás elegi a saia como uma das minhas principais para compor looks de Missa.



Como falei no post sobre o vestido:

A Divinité é uma dessas parceiras. Loja renomada e conhecida no meio cristão, começa agora a despontar também em outras esferas, até porque a modéstia é uma virtude humana, não só cristã, e todas somos chamadas a vivê-la.
Olhando o site deles, a gente vê peças lindas, com bom gosto, e sem aquele ar brega que infelizmente ainda domina certa moda que se apresenta explicitamente como cristã. Até porque, como cristãs, católicas ou evangélicas, não usamos um uniforme. Somos cidadãos do céu, mas estamos no mundo e, no aspecto geral, nossas roupas não devem apontar para nós como se fôssemos ETs. Um "fardamento de cristão" chamaria excessivamente a atenção para nós, e isso fere a modéstia (ainda que a intenção seja outra). Ademais, cria a mentalidade de excessiva separação a tal ponto de não sermos mais luz do mundo, sal da terra e fermento na massa. A Divinité, atenta a isso, aposta em uma moda "comum", que valoriza a dignidade da mulher, uma virtude cultivada pelos cristãos, mas sem caricatura, sem cair na cafonice, e sabendo que a elegância pode andar de mãos dadas com a modéstia, e igualmente que o recato não é apenas uma identidade cristã, mas deve estar presente em cada closet feminino.



A saia está aqui na loja. Aproveitem, vocês podem navegar pela loja online e comprar outras coisinhas, até porque tudo lá é lindo e vocês, que gostam do meu blog, vão se identificar com o estilo modesto e elegante das roupas.

O legal dessa saia é que eu não escolhi. A Livia Micci é que me sugeriu, dizendo que seria a minha cara pelo que ela percebeu de ver os meus looks. E não é que ela acertou em cheio? Já tinha visto a foto que ela me mandou por e-mail, mas quando vi ao vivo, em casa, achei o máximo, maravilhosa mesmo!

Tirei as fotos com ela na casa da minha mãe, em Piratini, enquanto não foi entregue a nossa casa, que recém compramos - peço orações para que possamos ir logo para a nossa nova residência. Foi à noite, pois os dias foram puxados, e a chuva dominou a região sul do Estado.

O look que montei teve a "participação" FUNDAMENTAL de uma básica branca, tipo segunda pele, que é uma coringa minha, e de um BELÍSSIMO colar feito pela Patrícia Frantz, dona da loja Filippa Agnella, por ela chamado de Ave Maria. Eu achei uma gracinha o colar, que é composto por um camafeu metal ouro-velho com a imagem da Santíssima Virgem, uma fita de camurça marrom claro, outra fita de rendinha crua e um cordão de pérolas pequenas.





















A Patrícia, dona e artesã da Filippa Agnella, faz bijuterias muitas lindas e no site dela vocês podem conferir os trabalhos de arte dela. Confiram também o perfil no Facebook para se atualizarem.

As peças dela, bijus e acessórios, são muito delicados, mas ao mesmo tempo fortes em sua aparência e mensagem, algo muito próprio de como deve ser portar a verdadeira mulher, que é sensível, mas não é fresca. 

Realmente recomendo ambas as lojas.

Confiram o resultado:


Gostaram da saia e do colar? Vejam as lindas roupas da Divinité e os belíssimos acessórios da Filippa Agnella

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SERVIÇO:
Divinité
Avenida Hugo Viola, 1001, Sala 116, Bloco A
Mata da Praia
29065-475 Vitória/ES
Telefone: (27) 3014-3018 ou 99642-3018
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Filippa Agnella
Sem endereço fornecido - loja exclusivamente online
Florianópolis/SC


domingo, 15 de junho de 2014

De novo, minha skinny vermelha de couro



Eu já falei dela esses dias, lembram? Eu realmente adorei minha calça de couro fake da Hering, vermelha, skinny, justa sem ser coladíssima, e muito elegante, além de estar totalmente em sintonia com duas das tendências da estação (couro e vermelho).




A calça de couro, se for skinny, combina com peças mais largas na parte de cima, para não ficar "justinha" demais em todo o corpo. Camisas, blusas com jaquetas, blusões de lã, blazers (principalmente brancos e pretos) e sobretudos sentam bem com a skinny de couro. Como esta é vermelha é preciso cuidado na hora de combinar as cores para não ficar muito carnaval: ela casa superbem com a parte de cima (camisa, camiseta, blusa, blusão de lã etc) branca, por exemplo, mas cores pastéis ficam ótimas também e mesmo um look puxando pro monocromático (como no link acima em que uso essa calça com uma jaqueta vermelha com um tom mais rosinha) pode ser adotado com cuidado (no meu caso, quebrei a monocromia absoluta com uma segunda pele cor bege e com botas marrons). Camisas jeans ficam ótimas também. A cor preta vai bem também. E quem sabe uma blusinha preta com um casaco branco? O navy (branco com listrado azul ou vermelho, ou o inverso) combina, se tivermos bom senso e até uma camisa azul (mas cuidado para não parecer o Tiririca).

Bem, apaixonada pela skinny, eu a usei hoje de novo para o Domingo. Fui à Missa na Catedral Metropolitana São Francisco de Paula e estive em um churrasco de família nos meus sogros em Pelotas. Tudo, claro, com meu marido, Rafael, que me fotografou, e com nossos filhos, Maria Antônia, Bento e Theresa. Combinei com um blusão mais longuinho, de lã, bota country curta, óculos Rayban pretos estilo Bonequinha de Luxo (sempre Audrey Hepburn me influenciando), e bolsa de vinil Armani Jeans.

Confiram as fotos, algumas dando bons detalhes da calça.


Espero que tenham gostado.