Não te esquece que ela é ucraniana. A cultura eslava, ainda que inserida na Civilização Ocidental, tem suas particularidades, além de ter muito influência do Oriente (oriente imperial, não o Oriente-Médio nem o distante Japão), em função do aspecto religioso. Daí que certos estilos sejam diferentes para nós, mas, como tu mesmo notaste, elegantes.
Uma húngara, na corte dos Habsburgo, certamente seria diferente, em suas vestes, de uma austríaca, e no entanto estariam ambas no mesmo Império e podendo estar igualmente elegantes.
Esse aspecto "campestre", aliás, é um dado de que, na Ucrânia, os valores tradicionais, cultivados mormente em uma sociedade agrária, sobrevivem, adaptados, no mundo urbano. É algo a se considerar. ;)
Querida Ale, a trança não é simplesmente "campestre". A trança sempre foi sinônimo de elegância e feminilidade desde os tempos mais remotos,em diversas culturas.E pode ser usada de várias formas em várias ocasiões formais.Por exemplo uma trança embutida pode ser usada num casamento. Sabia?Basta ler o livro de Glória Kalil e o que dizem os consultores de moda e você entenderá.E devemos levar em consideração o que o Rafael disse a respeito de entender a cultura de um povo antes de falar.Se você é brasileira,vai achar estranho mesmo.Conheço várias pessoas deste país e o jeito de se vestir deles é bem diferente do nosso.Cada cultura tem sua beleza. E a gente logo se acostuma.Por exemplo,achei interessante ver que eles nos acham "coloridos" demais!!!;) Abraços.
Ela é lindíssima,parece que foi tirada de um conto de fadas, fica ainda mais bela com essa trança. Além de tudo, ela é religiosa. O mundo precisa de mulheres assim na mídia. Abraços a todos.
Esse "coloridos" demais serve para boa parte do Brasil, mas não para o RS. Aliás, isso é até um exemplo do que acabaste de dizer: mesmo no Brasil, temos culturas absolutamente distintas.
De todo o modo, a cultura mais distinta é a nossa, gaúcha, pois somos mais espanhóis do que portugueses. "Etnicamente", "nacionalmente", somos mais argentinos e uruguaios do que brasileiros. O Brasil é nosso Estado, mas a pampa é nossa Nação. Bem disse Érico Veríssimo que o riograndense é o único brasileiro por OPÇÃO. ;) Aliás, nos gabamos de falar o melhor português, porém, em vez de português correto, o que falamos é espanhol errado, kkkk, como o satirizou o filho do Érico, Luís Fernando Veríssimo.
Um caso pitoresco. Estávamos a Aline e eu em Buenos Aires, em 2008, e eu, como todo bom riograndense, de bombacha, alpargata e boina. Um senhor nos pára na rua e nos diz: "Que bonito, brasileiros já vestidos de argentinos." Isso por conta da pilcha gaúcha que trajava e a dos ares bem "campeiros" da roupa da Aline (colete, bota por cima de calça jeans, camisette branca etc). Ao que respondo: "Não, estamos vestidos de brasileiros mesmo, só que brasileiros do Rio Grande do Sul, que são gaúchos como vocês e os uruguaios." Ele se espantou, pois, como era urbano, não sabia que o riograndense era gaúcho, que ouvíamos as mesmas músicas, comíamos as mesmas carnes e tomávamos o mesmo chimarrão (os argentinos do campo sabem, claro). E ainda complementou: "O Brasil que nos vendem é o do samba, mulata, futebol alegre e bunda." E o RS não é nada disso: aqui, em vez de mulatas, temos a morena (mestiçada de bugra/índia), o samba até existe, mas a música mesmo é a folclórica (igual à argentina/uruguaia), o futebol NÃO é alegre (mas "pegado", futebol-força, como os argentinos e uruguaios, muito marcado e com muita falta)...
Rafael, quando eu disse que eles consideram os brasileiros "coloridos" demais não é por causa das roupas.É só uma maneira de falar. É porque eles acham que nós somos extravagantes,eles se encantam com a nossa alegria e entusiasmo.Isso é mesmo característica de todo brasileiro.Gaúcho ou não,certo? Agora,como eu disse acima,fvou repetir:"Cada cultura tem sua beleza. E a gente logo se acostuma." Eu amo conhecer culturas,é mesmo uma paixão minha,gosto de estudar,conhecer lugares e gente diferente.Porque toda cultura é linda e rica do seu modo. Sou uma brasileira realmente apaixonada pelo Brasil,com todas as suas "culturas" e diferenças.Isso é o que faz o Brasil ser tão rico,são várias nações dentro de um só país. Por isso somos um PAÍS CONTINENTAL. E viva os brasileiros, do Oiapoque ao Chuí!!!
Giselle, eu sei que foi pela alegria e entusiasmo. Mas ainda assim o gaúcho, embora hospitaleiro e feliz, é um pouco menos "alegrinho". É um tipo mais sério, por conta do frio, do trabalho que passa na campanha. Somos diferentes nesse aspecto também.
Interessante ela usar majoritariamente essa trança, se tornou uma marca registrada dela.
ResponderExcluirMe lembrou a princesa Léia ;)
Amo penteados com trança, combinam tanto com ocasioes informais como formais e dão um ar de elegância à produção.
Muito elegante, mas essa trança é muito campestre pro meu gosto... rsrs
ResponderExcluirAle,
ResponderExcluirNão te esquece que ela é ucraniana. A cultura eslava, ainda que inserida na Civilização Ocidental, tem suas particularidades, além de ter muito influência do Oriente (oriente imperial, não o Oriente-Médio nem o distante Japão), em função do aspecto religioso. Daí que certos estilos sejam diferentes para nós, mas, como tu mesmo notaste, elegantes.
Uma húngara, na corte dos Habsburgo, certamente seria diferente, em suas vestes, de uma austríaca, e no entanto estariam ambas no mesmo Império e podendo estar igualmente elegantes.
Esse aspecto "campestre", aliás, é um dado de que, na Ucrânia, os valores tradicionais, cultivados mormente em uma sociedade agrária, sobrevivem, adaptados, no mundo urbano. É algo a se considerar. ;)
Abração,
Querida Ale,
ResponderExcluira trança não é simplesmente "campestre".
A trança sempre foi sinônimo de elegância e feminilidade desde os tempos mais remotos,em diversas culturas.E pode ser usada de várias formas em várias ocasiões formais.Por exemplo uma trança embutida pode ser usada num casamento. Sabia?Basta ler o livro de Glória Kalil e o que dizem os consultores de moda e você entenderá.E devemos levar em consideração o que o Rafael disse a respeito de entender a cultura de um povo antes de falar.Se você é brasileira,vai achar estranho mesmo.Conheço várias pessoas deste país e o jeito de se vestir deles é bem diferente do nosso.Cada cultura tem sua beleza. E a gente logo se acostuma.Por exemplo,achei interessante ver que eles nos acham "coloridos" demais!!!;)
Abraços.
Ela é lindíssima,parece que foi tirada de um conto de fadas, fica ainda mais bela com essa trança.
ResponderExcluirAlém de tudo, ela é religiosa.
O mundo precisa de mulheres assim na mídia.
Abraços a todos.
Giselle,
ResponderExcluirEsse "coloridos" demais serve para boa parte do Brasil, mas não para o RS. Aliás, isso é até um exemplo do que acabaste de dizer: mesmo no Brasil, temos culturas absolutamente distintas.
De todo o modo, a cultura mais distinta é a nossa, gaúcha, pois somos mais espanhóis do que portugueses. "Etnicamente", "nacionalmente", somos mais argentinos e uruguaios do que brasileiros. O Brasil é nosso Estado, mas a pampa é nossa Nação. Bem disse Érico Veríssimo que o riograndense é o único brasileiro por OPÇÃO. ;) Aliás, nos gabamos de falar o melhor português, porém, em vez de português correto, o que falamos é espanhol errado, kkkk, como o satirizou o filho do Érico, Luís Fernando Veríssimo.
Um caso pitoresco. Estávamos a Aline e eu em Buenos Aires, em 2008, e eu, como todo bom riograndense, de bombacha, alpargata e boina. Um senhor nos pára na rua e nos diz: "Que bonito, brasileiros já vestidos de argentinos." Isso por conta da pilcha gaúcha que trajava e a dos ares bem "campeiros" da roupa da Aline (colete, bota por cima de calça jeans, camisette branca etc). Ao que respondo: "Não, estamos vestidos de brasileiros mesmo, só que brasileiros do Rio Grande do Sul, que são gaúchos como vocês e os uruguaios." Ele se espantou, pois, como era urbano, não sabia que o riograndense era gaúcho, que ouvíamos as mesmas músicas, comíamos as mesmas carnes e tomávamos o mesmo chimarrão (os argentinos do campo sabem, claro). E ainda complementou: "O Brasil que nos vendem é o do samba, mulata, futebol alegre e bunda." E o RS não é nada disso: aqui, em vez de mulatas, temos a morena (mestiçada de bugra/índia), o samba até existe, mas a música mesmo é a folclórica (igual à argentina/uruguaia), o futebol NÃO é alegre (mas "pegado", futebol-força, como os argentinos e uruguaios, muito marcado e com muita falta)...
Enfim.
Abraço,
Rafael,
ResponderExcluirquando eu disse que eles consideram os brasileiros "coloridos" demais não é por causa das roupas.É só uma maneira de falar. É porque eles acham que nós somos extravagantes,eles se encantam com a nossa alegria e entusiasmo.Isso é mesmo característica de todo brasileiro.Gaúcho ou não,certo?
Agora,como eu disse acima,fvou repetir:"Cada cultura tem sua beleza. E a gente logo se acostuma."
Eu amo conhecer culturas,é mesmo uma paixão minha,gosto de estudar,conhecer lugares e gente diferente.Porque toda cultura é linda e rica do seu modo.
Sou uma brasileira realmente apaixonada pelo Brasil,com todas as suas "culturas" e diferenças.Isso é o que faz o Brasil ser tão rico,são várias nações dentro de um só país.
Por isso somos um PAÍS CONTINENTAL.
E viva os brasileiros, do Oiapoque ao Chuí!!!
Giselle, eu sei que foi pela alegria e entusiasmo. Mas ainda assim o gaúcho, embora hospitaleiro e feliz, é um pouco menos "alegrinho". É um tipo mais sério, por conta do frio, do trabalho que passa na campanha. Somos diferentes nesse aspecto também.
ResponderExcluirEm Cristo,